31 agosto 2006

Ella Fitzgerald cantando essa música é tudo!

(I love you) For a Sentimental Reason
(W. Best/ D. Watson)


I love you for sentimental reasons
I hope you do believe me, I give you my heart.
I love you, and you alone were meant for me,
Please give your loving heart to me, and say we'll never part.
I think of you every morning, dream of you every night.
Darling, I'm never lonely whenever you're in sight.
I love you, for sentimental reasons,
I hope you do believe me
I've given you my heart.

29 agosto 2006

Percalços


As vezes não me reconheço em certas atitudes que tenho e fico muito mal com isso, porque fico sem saber direito quem sou. Chego a achar que sou uma farsa e que apareço de verdade em atitudes ignóbeis que tenho (conflitos internos). Não quero ser uma pessoa ruim e sei que não sou. Acredito que sou uma pessoa boa mas cheia de fraquezas como todo mundo. Luto para não deixar não deixar a fraqueza me dominar e continuar nessa caminhada evolutiva onde graças a Deus encontrei alguém pra me dar a mão quando tropeço, e me ajudar a ver os obstáculos como meios e não fins.
(...) "What a difference a day made
And the difference is you" (...)

28 agosto 2006

Interprete: Sou, para mim mesmo, meu próprio teatro.


("Você é capaz de interpretar o texto acima? Sim ou não? Por que?")
Sou capaz de interpretar o texto acima porque sou, para mim mesma, meu próprio teatro.
O teatro sou eu e, na minha história, eu sou protagonista. Me interpreto com várias nuances, comum às interpretações dos atores.
Sou senhora do meu tablado, uma diva dos palcos e algumas vezes (muitas), a coitadinha do dramalhão. Ah, às vezes palhaça nas chanchadas e cantora nos musicais. Sim! Eu posso fazer muitos papéis num papel só. Talvez meu maior desafio nessa minha carreira teatral seja interpretar o papel de ser eu mesma pois meu diretor são as minhas próprias ações e às vezes me surpreendo com minha atuação.
Às vezes minha história parece não ter fim e mal me lembro o início...na verdade me pergunto: - Será que eu estava presente quando começou?

Nuvens


No dia triste o meu coração mais triste que o dia... Obrigações morais e civis? Complexidade de deveres, de conseqüências? Não, nada... O dia triste,a pouca vontade para tudo... Nada...

Outros viajam (também viajei), outros estão ao sol (Também estive ao sol, ou supus que estive). Todos têm razão, ou vida, ou ignorância simétrica, Vaidade, alegria e sociabilidade, E emigram para voltar, ou para não voltar, Em navios que os transportam simplesmente. Não sentem o que há de morte em toda partida, De mistério em toda a chegada, De horrível em todo o novo...

Não sentem: por isso são deputados e financeiros, Dançam e são empregados no comércio, Vão a todos os teatros e conhecem gente... Não sentem: para que haveriam de sentir?

Gado vestido dos currais dos Deuses, Deixa-lo passar engrinaldado para o sacrifício Sob o sol, álacre, vivo, contente de sentir-se... Deixai-o passar, mas ai, vou com ele sem grinalda Para o mesmo destino! Vou com ele sem o sol que sinto, sem a vida que tenho, Vou com ele sem desconhecer...

No dia triste o meu coração mais triste que o dia... No dia triste todos os dias... No dia tão triste...

Fernando Pessoa

27 agosto 2006

As ações em movimento


Me lembrei de um movimento que ouvi falar há um tempo atrás que consistia em "abandonar" um livro num banco de praça com um recadinho a quem pegasse que fizesse bom proveito da leitura e não quebrasse essa corrente.
É o que acontece com todas as nossas ações. Sem querer, fazemos uma corrente silenciosa e não declarada das ações que temos com os outros. Se fazemos o bem a alguém provavelmente essa pessoa o fará a outra pessoa (até alguém quebrar a corrente). Se fazemos algo de ruim a alguém somos,de certa forma, responsáveis pela coisa ruim que esta mesma pessoa passou pra frente (até alguém quebrar a corrente).....Somos responsáveis por tudo que fazemos para e pelos outros...

Dia nublado dentro de mim...mas quem disse que dias nublados não podem ser belos e produtivos?

26 agosto 2006

Ganhar livros é sempre muito bom


Ontem ganhei de presente de aniversário essa jóia do autor Ruy Castro. Não posso deixar de agradecer a quem me deu com tanto carinho e ansiedade, pois meu aniversário é no mês que vem (nem falta tanto). Na verdade compartilhamos dessa ansiedade, pois é claro que quando terminar vou ter que emprestar (com o maior prazer) o livro a esse anjo generoso e de extremo bom gosto e sensibilidade. Comecei timidamente a ler, mas confesso que quero beber dessa leitura até me embreagar...e a ressaca certamente é a melhor possível, e nesse caso, tomo a liberdade de mudar seu nome para prazer.

Essa foto aí, eu mesma que tirei....não tá muito boa, eu sei...

24 agosto 2006

Sem pular a intro....

Gosto desse quadro do Van Gogh, por isso decidi começar meu blog com ele. Me lembro do finalzinho da minha infância (12 anos) quando a professora de Educação Artística nos pediu que coloríssemos esse quadro (quarto). Acho que foi aí que tive o primeiro contato com as obras de Van Gogh, apesar de já ter ouvido seu nome antes...
Me lembro do auto retrato dele sem orelha...O ser humano é capaz de fazer coisas maravilhosas mas também é capaz de fazer coisas terríveis consigo e com os outros, mas como diria Caetano "cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é"....Adoro esse quadro!

Powered by Blogger